quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Corrente do Bem (Pay it Forward)




Eugene Simonet (Kevin Spacey) é um professor de Estudos Sociais que não espera que a nova  turma da 7.ª série seja diferente das anteriores. Em todo início de ano letivo ele propõe um desafio às classes: os alunos têm de pensar num jeito de mudar nosso mundo e colocar isso em prática.

Ele nunca achou que algum de seus alunos pudesse levar a sério, até ouvir a ideia de Trevor (Haley Joel Osment), um garoto de 11 anos. O menino propõe uma espécie de “corrente do bem”: cada um deve fazer para três pessoas algo que estas não podem fazer por si mesmas e cada pessoa ajudada faz o mesmo por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente.

              Trevor resolve colocar seu projeto em prática, a começar por sua mãe, Arlene (Helen Hunt) , alcoólatra que mantém dois empregos para sustentar o filho. O que o menino não esperava é que a corrente fosse chegar tão longe, espalhando-se pelo país, a ponto de um repórter seguir o rastro da corrente até encontrar Trevor.


            Bom filme, nos faz refletir sobre o que podemos fazer para mudar o mundo (ou pelo menos o nosso mundo).


 Assistam.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sobre escolhas...



No caminho pra casa, cansado (a) após um longo dia de trabalho, você não vê a hora de tomar um banho e relaxar, fazer uma boa refeição, brincar com as crianças, quem sabe assistir ao noticiário, ter uma boa noite de sono a fim de recuperar as energias para recomeçar o dia. 

Ao chegar em casa você se depara com um caos total, nem acredita estar em sua casa: muita bagunça, brinquedos espalhados pela sala, a pia cheia de pratos, a janta não esta pronta, as crianças ainda estão com a farda da escola. Você se dá conta de que não consegue conciliar as tarefas domésticas com o trabalho e decide contratar uma empregada, ou secretária do lar, como queira.

            Primeiramente você busca informações com amigos e familiares. Você nunca teve uma empregada e quer escolher a melhor para se adequar as suas necessidades. Após algumas recomendações e depois de ter entrevistado algumas candidatas você deixa claro para a possível escolhida qual o serviço deverá ser realizado e de que maneira. Ela foi bem recomendada, mostrou-se honesta, confiável, alguém com quem você deixaria os seus próprios filhos.

            No primeiro dia tudo funciona perfeitamente: a casa está organizada, nada de brinquedos espalhados, nada de sujeira, a janta esta pronta, os seus filhos estão limpos e aguardando ansiosamente pela sua atenção. Você fica admirado (a) com o serviço prestado pela empregada, acreditando ter feito a melhor escolha.  Essa rotina se repete por um tempo, você passa a tratar a doméstica como alguém de sua família.

            De repente, ao chegar em casa de viagem um dia antes do previsto você não acredita no que vê ao ser atendido pela doméstica: sua casa esta suja, música alta e pessoas que você não conhece estão na sua sala, comendo a sua comida e consumindo bebidas alcoólicas, uma algazarra.  Você tenta manter a calma e pede uma explicação.  A empregada diz que são apenas familiares. Você prefere não resolver esse assunto naquele momento, só pede para que todos saiam.
         No dia seguinte você espera que a doméstica compareça ao serviço. Ela tenta se justificar de várias formas, promete que essa situação não irá se repetir, suplica pelo emprego. E agora? Demiti-la sabendo que sua casa voltará a ficar desorganizada, ou perdoá-la por esse deslize? Após ponderar você decide demiti-la. Pouco depois você se da conta de que alguns de seus pertences sumiram, mas tem ideia do que possa ter acontecido.

           Qual a sua atitude? Denunciá-la por furto? Desconsiderar o acontecido e decidir nunca mais confiar o seu lar a uma doméstica, ou acreditar que esse foi um fato isolado e que há pessoas realmente honestas, decidindo assim fazer uma seleção mais rigorosa? 
  
        Se você (POVO) não aceita que uma empregada doméstica (POLÍTICOS) tenha esse comportamento em sua casa (BRASIL), por que permite que aconteça isso na POLÍTICA?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A saúde mental do policial militar deve ser objetivo da instituição?




Muitas profissões de risco geram estresse e sem sombra de dúvidas a de policial militar faz parte desta categoria. Diariamente o profissional é submetido a situações desgastantes que colocam em risco a própria vida, o que exige dele preparo físico e emocional, sendo indispensável para isso que a instituição promova a saúde mental dos agentes de segurança pública.
Entre outros conceitos, ter saúde mental consiste em apreciar a vida, aprender a lidar com as adversidades, ter controle emocional. A sociedade cobra do policial conduta irrepreensível a todo tempo esquecendo-se que por trás da farda existe um ser humano com sentimentos, angústias e passível de erros. Para ingressar na corporação o policial é submetido a um teste psicológico que avalia se ele tem pré-requisitos para assumir a função, mas após o ingresso a sua saúde mental é desvalorizada.
Muitos fatores contribuem para que a saúde mental dos policiais fique comprometida, entre eles a distância de suas famílias, falta de condições de trabalho, falta de reconhecimento e valorização profissional por parte da sociedade e da corporação, conseqüentemente acabam deprimidos, ansiosos e insatisfeitos com a profissão como demonstra reportagem de conceituada revista que aponta que um em cada três policiais não entraria na corporação se pudesse voltar no tempo.
Para a manutenção da saúde mental de seus servidores, a instituição policial-militar deve oferecer atendimento psicológico, promover atividades físicas, valorizar os seus profissionais oferecendo melhores condições de trabalho e salários dignos, dessa forma resultará em homens e mulheres satisfeitos e motivados em promover a segurança pública que a sociedade carece.

O perfil ideal do policial militar brasileiro



               Nos últimos dias temos visto ser veiculada pela imprensa a gratidão demonstrada pelos moradores do Complexo do Alemão aos policiais militares, por terem ocupado o morro e afugentado seus algozes. A sociedade espera que o policial militar cumpra o seu papel, protegendo os seus direitos no que tange a segurança pública.

            Para desempenhar seu mister, o policial militar precisa estar preparado, pois tem o poder-dever concedido pelo Estado para restringir direitos individuais que atentem contra os direitos coletivos, sendo assim, o conhecimento da lei é importante para que sua atuação não seja pautada pela ilegalidade. O policial militar ideal é aquele que sabe aplicar a lei, dispõe de inteligência emocional para agir em situações adversas, possui perícia no manuseio dos armamentos, está sempre pronto para agir.
            Embora a profissão seja imprescindível para manter a paz e a ordem o que se percebe é que a sociedade brasileira pouco investe na polícia militar, atribuindo-lhe um fardo além das suas possibilidades, sendo implacável quanto aos erros. A profissão é desvalorizada quando deveria ser admirada por ter o dever de proteger a todos.
            O policial militar brasileiro ideal nasce à medida que o processo de seleção seja mais rigoroso, o curso de formação mais qualificado e o aperfeiçoamento constante, à medida que se investe em melhores salários para atrair bons profissionais e se investe na saúde mental da corporação, dessa forma teremos servidores públicos satisfeitos e preparados para oferecer a segurança que a sociedade tanto almeja.